O Brasil ficou em segundo lugar na maior competição de habilidade profissional do mundo, a Worldskills, realizada em Londres. Foram 11 medalhas — seis de ouro, três de prata e duas de bronze. A classificação geral leva em conta o desempenho médio dos competidores nas categorias em que cada país compete e, além das medalhas, considera os certificados de excelência que os competidores recebem. A Coreia do Sul ficou em primeiro lugar.
A dupla gaúcha Christian Alessi e Maicon Pasin dividiu o ouro na categoria mecatrônica com uma dupla do Japão. Estudantes do Senai em Caxias do Sul, Christian e Maicon já fazem planos para depois da competição. Cada participante brasileiro, que teve de vencer etapas regionais e nacionais, além de atingir um nível mínimo para se qualificar para a competição, receberá uma bolsa de estudos para a universidade e a possibilidade de estudar no exterior, conforme anúncio do presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade.
Maicon já faz planos para aproveitar as oportunidades que surgirão ao carregar o título de melhor estudante do mundo em sua categoria:
— Pretendo me matricular em um curso de inglês e logo ingressar em uma universidade — planeja.
A dupla terá a responsabilidade de preparar futuros estudantes para participar da olimpíada que reúne mais de 50 países em 46 categorias profissionais a cada dois anos. A próxima edição será em Leipzig, na Alemanha.
— Vamos trabalhar para que esses jovens incentivem outros a ingressarem no ensino técnico tendo como meta a excelência. Eles precisam contar a sua experiência para que todos saibam as possibilidades que existem para quem investe no estudo técnico — ressalta o presidente da Fiergs, Heitor Müller.
Outros três representantes do Rio Grande do Sul estavam na delegação de 28 brasileiros que participou dos quatro dias de provas. A dupla Jessica do Amaral e Renata Machado representou o país que estreou na categoria técnico de enfermagem.
— Fomos elogiados na nossa performance. Os outros países tinham técnicas que não conhecíamos, mas a naturalidade com a qual demonstramos atenção e carinho pelos pacientes surpreenderam os avaliadores — revela Renata.
* Marina Goulart viajou para Londres a convite da Confederação Nacional da Indústria (CNI)
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