segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Jornalista fala sobre mammas italianas e homens bronzeados

Foto: Acervo pessoal, divulgação
A jornalista Juliana Rossa, 32 anos, morou na Itália por três anos e meio, divididos em duas oportunidades: julho de 2006 a março de 2008 e setembro de 2009 a abril de 2011, acompanhando o marido que jogava futsal lá. Como viveu em diferentes regiões da Itália, de norte a sul — Ascoli Piceno (Marche, centro), Verona (Vêneto, norte), Velletri (Lazio, centro) e Nápoles (Campanha, sul) — pode comprovar várias diferenças entre o povo italiano e brasileiro.

Juliana considera a Itália um país maravilhoso, principalmente pela história, gastronomia e belezas naturais. Nesse período, aproveitou para fazer vários cursos: de italiano, de escultura em argila e aperfeiçoamento em História do Ocidente na Universidade de Nápoles.

Em relação ao universo feminino, durante o período em que esteve lá, observou alguns aspectos interessantes.
— Percebi que muito italianos e europeus, no geral, têm uma imagem estereotipada das mulheres brasileiras. Nossa imagem ainda está bastante ligada às mulatas e ao carnaval. Diversas vezes parei para explicar sobre a formação do povo brasileiro e suas diferenças regionais — conta.

Diz que, na Itália, é normal ver mães empurrando seus filhos de até seis, sete anos, no carrinho.
— Mas aquele padrão que imaginamos da mamma italiana não existe mais, porque a maioria trabalha fora e precisa dar conta também da casa e família — relata.

Uma particularidade dela que chamava a atenção das amigas italianas era o fato de estar sempre com as unhas pintadas, porque lá nem todas as manicures tiram as cutículas das clientes.

Falando um pouco sobre os homens, ela notou que eles estão cuidando bastante da estética:
— Muitos depilam o corpo (peito e, inclusive, as pernas), corrigem as sobrancelhas e fazem bronzeamento artificial.

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